
A reportagem do CARNAVALESCO ouviu integrantes da
escola sobre a tragédia, que não deixou feridos, mas destruiu
completamente todo o material que já havia sido produzido pela escola
visando o próximo carnaval. Raphael Torres, carnavalesco da Renascer,
disse que o sentimento é de tristeza, mas também de força.
– Perdemos o barracão, o espaço físico para trabalhar. Muita coisa
foi perdida, temos esculturas abaixo dos escombros. Vamos esperar um
posicionamento do presidente. Estou assustado, era um espaço precário.
Vim correndo. Esse é o resultado da precariedade que as escolas da Série
A enfrentam. O sentimento é de tristeza, mas também de força. Hora de
reconstruir o que foi perdido. Não vamos desistir de colocar o carnaval
na avenida – disse.

– Estou fora do Rio, ainda não vi o que houve. Um prejuízo material
apenas nesse primeiro momento. Vamos levantar o que foi perdido para
iniciar uma reconstrução – resumiu.
Diego Nicolau é o cantor da Renascer desde o Carnaval 2014 e também
falou sobre o momento de tristeza, quando a escola buscava renovar sua
parte plástica para realizar um desfile de alto nível em 2018.
– A gente está bastante triste. A escola está buscando se reerguer em
sua parte plástica. A expectativa era positiva nesse sentido, pois
recebemos muita coisa de outras escolas. Tenho certeza que as pessoas
que amam a Renascer vão reerguer a nossa escola e faremos um belíssimo
desfile – define.
Compositor e membro da diretoria da Renascer de Jacarepaguá, Claudio
Russo pediu total união da escola nesse momento de dificuldade.
– Conversei apenas com o presidente sobre o ocorrido. Estávamos nos
reestruturando. O projeto idealizado e desenhado, havia a esperança de
um belo carnaval. Acho que é hora de união e mostrar a garra do
sambistas de Jacarepaguá. Não será fácil, mas nessas horas conhecemos os
verdadeiros guerreiros – pediu Claudio Russo.
FONTE: CARNAVALESCO
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