
– A produção do carnaval no Acesso é uma dedicação sobre humana de
nossos artistas. Não temos barracões como os da Cidade do Samba. Isso
eleva o custo operacional. A Renascer de Jacarepaguá acaba de perder seu
barracão, incendiado. Estamos sempre renascendo das cinzas. São
ambientes não propícios ao trabalho. Nos últimos anos tentamos aproximar
os trabalhos da Série A com os da elite, mas não foi possível, uma vez
que nenhuma escola que subiu conseguiu evitar o rebaixamento no ano
seguinte. O talento pode ser próximo, mas a distância estrutural é muito
grande – disse.
Déo Pessoa contou que na época da criação da Lierj o quadro de
escolas era de imenso potencial artístico, mas com poucas possibilidades
de brilhar. Ele garantiu que o modelo deu certo.
– Realizamos um choque de gestão, fortalecendo o espetáculo e
atraindo mais turistas para o Sambódromo, com ingressos a preços
populares. As diversas classes sociais podem estar na avenida no desfile
da Lierj. Os trabalhadores do carnaval dependem dessa receita da
Prefeitura do Rio, mas não apenas em fevereiro ou março, ao longo dos
365 dias do ano. Nossas receitas (Lierj) são muito limitadas, com um
quadro de apenas quatro funcionários.
FONTE: CARNAVALESCO
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