
– Compramos materiais baseados no dólar. Os contratos do carnaval são
renovados em março. Recebemos com tristeza a notícia desse corte que
não representa a realidade. Tivemos gasto de R$ 137 mil com ensaio
técnico e R$ 24 mil com réveillon. Ambas são contrapartidas do contrato
com a Riotur. Podemos observar que dos R$ 2 milhões, devolvemos 162 mil
para a prefeitura. Gasta-se R$ 152 mil de energia, R$ 137 mil de água e
R$ 72 mil de impostos. Números que demonstram o quão pesado é o
orçamento de uma escola de samba. Não sabemos hoje o que faremos amanhã.
A Mocidade está paralisada aguardando um definição. Nenhuma empresa tem
orçamento para fazer aporte de imediato. Entendemos o lado do poder
público, mas pode ser feito de uma maneira gradual, sem ser dessa forma
abrupta. Somos polo de cultura, entretenimento e arte em nossas
comunidades – explicou.
Rodrigo Pacheco disse que “não existe uma única ação cultural do
município do Rio de Janeiro que esteja ocorrendo dentro de uma escola de
samba”.
– Temos atividades junto das creches também na Mocidade. O carnaval
precisar lutar para acontecer é entristecedor. O samba não vai morrer.
Não é porque a secretária de Cultura está dizendo e sim porque nós
sambistas vamos fazer o carnaval. Uma fantasia comum custa R$ 697. Em um
montante de quatro mil pessoas, chegamos a R$ 1,7 milhão.
FONTE: CARNAVALESCO
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