
– É triste a gente entender o cenário da forma que está acontecendo.
As escolas se encontram no meio de um embate político entre a secretaria
de Turismo e a de Cultura. Mas é preciso saber quais foram as ações da
secretaria de Cultura para o carnaval? O que a secretaria de Cultura faz
dentro das escolas de samba? É fácil lavar as mãos e entregar para
Riotur. Se é para migrarmos para secretaria de Cultura vamos fazer, mas
com as mesmas condições de trabalho que temos hoje na Riotur.
Apresentamos um projeto para isenção do ISS das escolas de samba para
Prefeitura do Rio. As escolas do Grupo Especial pagam cerca de R$ 6
milhões de ISS por ano e hoje recebemos uma apunhalada pelas costas e
nenhuma iniciativa nossa foi colocada em prática pelo poder público –
explicou Pacheco.
O vice-presidente da Mocidade citou que no governo do prefeito
Eduardo Paes houve um aumento de R$ 1 milhão na verba da prefeitura, mas
que foi necessário para cobrir uma conta que não fechava. O dirigente
diz que o atual prefeito Marcelo Crivella assumiu durante a campanha que
manteria tudo da mesma forma.
– Em 2015, o prefeito Eduardo Paes buscou uma maneira de equilibrar
uma conta que não fechava, porque as escolas perderam aproximadamente R$
1,5 milhão do Estado (R$ 500 mil) e da Petrobras (R$ 1 milhão). As
escolas de organizaram e se planejaram a partir daí. Durante a campanha
em 2016, o Crivella assumiu o compromisso de manter tudo que acontecia
com as escolas ou até melhorar. Ele queria usar o pós-carnaval para que
as costureiras das escolas fizessem os uniformes escolares da rede
municipal, mas ficou só na promessa de campanha – comentou.
Rodrigo Pacheco explicou que na verba de R$ 2 milhões da prefeitura
para cada escola é oferecida contra-partidas como a apresentação no
Réveillon e os ensaios técnicos no Sambódromo.
FONTE: CARNAVALESCO
Nenhum comentário:
Postar um comentário