
Ricardo Melo, da Rick Sound, informa que a empresa é responsável pelo
som dos ensaios técnicos. Caso seja mudado o sistema de som, haverá uma
economia em relação a logística e transporte de equipamentos.
– Você economiza equipamento e logística. Já em relação a
infraestrutura não mudará nada. Quem faz o som da Avenida é a Gabisom.
Melhor que ela não existe. Não há problemas com o que é apresentado
hoje. Para que o som do ensaio técnico seja transmitido para toda a
avenida será preciso criar parcerias. A troca de som da avenida está
passível a falhas. Na era digital tudo é sem fio. Tudo é antena. E o que
leva antena é passível de falha. Num cenário de chuva como em 2015 na
primeira noite de desfiles poderíamos ter problemas no som. você já viu o
rei Roberto Carlos usar microfone sem fio? Ele não arrisca. É melhor
ter o cabo lá. É mais firme – afirma o representante da Rick Sound.
Representante da Gabisom, empresa que é a responsável pelo sistema de
som da avenida nos dias de desfile, Luciano Costa diz que não faz
sentido a proposta da troca do sistema de som.
–
O som da avenida é digital há pelo menos 8 anos. A avenida tem um
problema de posição. Não temos como trabalhar com uma ideia de som
amplificado. Colocar um sistema de transmissão de som sem fio é preciso
usar melhor a tecnologia de ponta. É possível ter som em toda Avenida
nos ensaios técnicos, mas também demandará custos.
E relação ao cabos espalhados pela pista nos desfiles oficiais, o
representante da Gabisom diz que a questão já poderia ter sido sanada.
– Seria possível colocar um gerador no próprio carro de som e assim
retirar os cabos da avenida. Já poderia ter sanado. Como o gerador no
próprio caminhão poderíamos ter o som na avenida até durante os ensaio
técnicos. Mas, envolve também mais custo – explica.
FONTE: CARNAVALESCO
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