
– A Liesa não é uma caixa-preta como apregoam. Investimos R$ 35
milhões para montar a avenida e sem esse recurso da prefeitura estaremos
ameaçados. O resultado do carnaval de 2017 deu um prejuízo de R$ 637
mil. Temos 22 funcionários e R$ 7 milhões em caixa. É um corte temerário
para o futuro do espetáculo, se mantido. As escolas possuem despesas
anuais e apenas uma verba por um ano. O balanço da Liga está à
disposição – disse Castanheira.
Segundo o presidente da Liesa, o prefeito conheceu na reunião
realizada na segunda-feira a realidade que as escolas de samba
enfrentam. Castanheira elogiou a audiência pública e disse que
“raramente o mundo do carnaval é chamado para debater”.
– As escolas estão empenhadas no melhor para o carnaval. Nós
conseguimos mostrar para o prefeito essa realidade que as escolas
enfrentam. É um trabalho abnegado de um ano inteiro. Louvo essa atitude
memorável de chamar o mundo do carnaval para debater, algo que raramente
acontece. A Liesa é uma entidade sem fins lucrativos, gerida pelas
escolas de samba, assim como as demais ligas. Essa casa analisa os
investimentos da prefeitura. O carnaval é o melhor produto da economia
criativa da cidade. Nós nunca faríamos esse espetáculo sem anuência da
prefeitura e o poder público.
FONTE: CARNAVALESCO
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